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Visa oferece US$ 1.4 bilhão para adquirir plataforma de pagamentos brasileira Pismo

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Visa quer comprar fintech brasileira Carta e ofereceu US$ 1.4 bilhão para fechar o negócio.

A startup ganhou fama no mercado por sua plataforma de banco em nuvem e processamento de pagamentos. Atualmente, está negociando sua venda com pelo menos um outro interessado.

Pismo contratou a Goldman Sachs para o processo de venda.

Segundo especialistas do mercado, a meta da Visa é mudar sua estratégia no Brasil — país pouco ativo em fusões e aquisições.

Esta é a segunda oferta da Visa para a fintech brasileira. Anteriormente, a empresa americana ofereceu US$ 1 bilhão para adquirir a startup, mas a oferta foi recusada.

Parcerias da Pismo com os maiores bancos do Brasil

A Pismo atua no Brasil com operações de infraestrutura em nuvem, em parceria com grandes bancos do país sul-americano, como Itaú, BTG+, e parte da operação do Citi Bank, além da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e outras fintechs.

Além disso, SoftBank Latin America Fund, Amazon.com Inc, Falabella Ventures e Redpoint ventures estão entre os investidores da Pismo.

Cofundadores da Pismo: Juliana Motta, Daniela Binatti, Marcelo Parise e Ricardo Josua.Cofundadores da Pismo: Juliana Motta, Daniela Binatti, Marcelo Parise e Ricardo Josua.

Fundada por Ricardo Josua (CEO, Juliana Motta (CPO), Daniela Binatti (CTO) e Marcelo Parise (VP de Engenharia), a fintech processa atualmente 74 milhões de contas, com cerca de 38 milhões de cartões. contas cresceu 30% nos últimos seis meses.

Ajudando fintechs a desenvolver produtos bancários e de pagamento

Em outubro de 2021, Pismo fez uma rodada da série B liderada pelo Softbank, levantando $ 108 milhões. A empresa não divulgou a avaliação na época, mas as estimativas do mercado eram de US$ 600 milhões a US$ 700 milhões.

A rodada anterior havia ocorrido em 2016 – ano em que a Pismo foi fundada – por um valor de US$ 10 milhões.

A tecnologia da Pismo facilita para os bancos e fintechs lançar rapidamente produtos de cartão e pagamento, carteiras digitais e mercados vinculados a varejistas da América Latina, ao mesmo tempo em que fornece serviços de organização e gerenciamento de dados financeiros.

O interesse da Visa em adquirir empresas inteiras é raro na América Latina. Nos últimos meses, a empresa tem focado em seu programa de aceleração Visa for the Startups, que não envolve patrimônio.

  • Jorge C. CarrascoJorge C. Carrasco

    Jorge C. Carrasco é repórter colaborador da Fintech Nexus. Ele relata sobre fintech, economia, bancos, startups e tecnologia, cobrindo as histórias mais impactantes de uma perspectiva latino-americana.

    Ele contribuiu para várias publicações internacionais, como Foreign Policy, The Spectator Australia, Estadão, Época, Washington Examiner e Quillette. Originalmente de Havana, Cuba, ele agora está baseado no Brasil.

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