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Gestão de Ativos conforme ISO 27001:2022 – QualityMedDev

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No cenário complexo da segurança da informação, onde os dados reina supremos, a norma ISO 27001 permanece como um farol que orienta as organizações em direção a práticas robustas de segurança cibernética. Entre os seus pilares, a gestão de ativos surge como pedra angular, tecendo uma tapeçaria científica para salvaguardar ativos digitais de valor inestimável. Vamos embarcar em uma jornada pelas complexidades científicas do gerenciamento de ativos da ISO 27001 e entender como ela fortalece a base da segurança da informação.

Diversos temas relacionados à segurança da informação foram tratados em nosso site, como ISO 27001, dispositivos médicos digitais de saúde e artigos similares.

Compreendendo o gerenciamento de ativos na ISO 27001

A ISO 27001, a norma internacional para sistemas de gestão de segurança da informação (SGSI), reconhece que os ativos de uma organização vêm em várias formas – desde hardware tangível até informação intangível. A abordagem científica para a gestão de ativos dentro 

envolve uma metodologia estruturada que inclui:

  • Identificação de ativos: A identificação de ativos segue um processo sistemático e objetivo. Tal como um cientista cataloga meticulosamente espécimes num laboratório, as organizações categorizam e identificam os seus ativos. Isto inclui ativos tangíveis, como servidores e computadores, bem como ativos intangíveis, como propriedade intelectual e dados confidenciais.
  • Classificação de Ativos: Assim como a classificação de organismos em taxonomias distintas, a classificação de ativos envolve o agrupamento de ativos com base em sua criticidade e valor para a organização. Esta categorização científica orienta as organizações na alocação de recursos e na implementação de medidas de segurança proporcionais à importância de cada ativo.
  • Propriedade do ativo: No reino de 
  • , a propriedade de ativos é semelhante à atribuição de responsabilidade por um experimento científico específico. Compreender quem possui e é responsável por cada ativo garante linhas de autoridade claras, facilitando a gestão e proteção eficazes. 
  • Avaliação de Risco: A avaliação de riscos é o método científico aplicado à segurança da informação. Tal como os cientistas avaliam os riscos potenciais associados a uma experiência, as organizações avaliam os riscos que representam para os seus ativos. Isso envolve a identificação de ameaças, vulnerabilidades e impactos potenciais na confidencialidade, integridade e disponibilidade dos ativos.
  • Implementação de controles de segurança: A implementação de controles de segurança é análoga ao estabelecimento de condições controladas em um experimento científico. A ISO 27001 prescreve um conjunto de controles adaptados para abordar riscos específicos identificados durante a avaliação de riscos. Esses controles atuam como variáveis ​​que as organizações manipulam para atingir os níveis de segurança desejados.
  • Monitoramento e Melhoria: O monitoramento contínuo reflete a observação meticulosa de experimentos científicos em andamento. ISO 27001 exige que as organizações avaliem continuamente a eficácia dos seus controles de gestão de ativos. Caso sejam detectadas anomalias ou vulnerabilidades, a organização aplica medidas corretivas, fomentando uma cultura de melhoria contínua.

Aplicação Prática de Gestão de Ativos

Ao imaginar um cenário hipotético, mas plausível, vamos nos aprofundar no intrincado funcionamento de uma empresa farmacêutica/medtech que abraçou diligentemente os princípios da ISO 27001 para a salvaguarda dos seus valiosos dados de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Isto exemplifica uma jornada abrangente através do processo de gerenciamento de ativos, uma orquestração sofisticada de etapas projetadas para fortalecer a postura de segurança da informação da organização.

Para embarcar neste empreendimento estratégico, a empresa farmacêutica inicia o processo de gestão de ativos através de identificando meticulosamente conjuntos de dados críticos dentro da vasta extensão de seu repositório de P&D. A grande diversidade de informações nele contidas abrange resultados experimentais, formulações proprietárias, resultados de ensaios clínicos, propriedade intelectual e muito mais. Cada dado é considerado uma entidade única e vital para as atividades científicas da organização, refletindo a diversidade e a complexidade inerentes ao cenário da pesquisa farmacêutica.

Após esta minuciosa fase de identificação, a empresa procede à classificação desses conjuntos de dados. Inspirando-se nos princípios taxonômicos observados em empreendimentos científicos, o processo de classificação envolve agrupar e categorizar dados com base na sua importância para os projetos em andamento. Os gerentes de projeto, semelhantes aos investigadores principais em um ambiente de laboratório, são encarregados da propriedade e da custódia de conjuntos de dados específicos. Esta atribuição deliberada garante uma abordagem estruturada e responsável à gestão destes activos críticos.

Com as funções de propriedade claramente definidas, a organização realiza uma avaliação de risco rigorosa, espelhando o escrutínio meticuloso aplicado na experimentação científica. As ameaças potenciais à confidencialidade, integridade e disponibilidade dos conjuntos de dados identificados são sistematicamente examinadas. Isto implica considerar as ameaças cibernéticas externas, as vulnerabilidades internas e o impacto potencial de vários cenários de risco nos objetivos globais de investigação da organização. O resultado desta avaliação de riscos torna-se a base sobre a qual a organização molda a sua resposta estratégica.

Agora, à medida que a organização transita da identificação para a mitigação, a implementação de controles de segurança ocupa o centro do palco. Este intrincado processo traça paralelos com as condições controladas estabelecidas em um experimento de laboratório. Os algoritmos de criptografia são aplicados criteriosamente para salvaguardar a confidencialidade das formulações proprietárias, garantindo que apenas pessoal autorizado possua as chaves criptográficas para descriptografar e acessar as informações. Os controles de acesso, reminiscentes das restrições de acesso aos laboratórios, são implementados para regular e monitorar a entrada e saída de indivíduos que interagem com os conjuntos de dados.

Mas o processo não termina aqui; evolui para um ciclo dinâmico de monitoramento e melhoria contínua. Tal como acontece com a natureza iterativa da investigação científica, a organização avalia continuamente a eficácia dos seus controlos de segurança. Auditorias regulares, avaliações de vulnerabilidade e testes de penetração tornam-se equivalentes a experiências contínuas, permitindo à organização adaptar e fortalecer as suas defesas contra ameaças cibernéticas emergentes.

Em essência, a adesão da empresa farmacêutica à ISO 27001 manifesta-se como uma sinfonia multifacetada e meticulosamente orquestrada, onde o processo de gestão de ativos se desenrola como uma obra-prima estratégica. Através deste extenso percurso, a organização não só protege os seus dados de I&D, mas também exemplifica a fusão do rigor científico com os princípios de segurança da informação, promovendo uma base resiliente no cenário dinâmico da investigação farmacêutica.

Conclusões

No domínio científico da ISO 27001, a gestão de activos não é apenas um processo burocrático, mas uma abordagem metódica para proteger a força vital das organizações – os seus activos de informação. Ao aplicar princípios científicos para identificar, classificar e proteger ativos, as organizações podem criar bases resilientes de segurança da informação. À medida que a tecnologia e as ameaças cibernéticas evoluem, a arte científica da gestão de ativos ISO 27001 garante que as organizações estejam um passo à frente, protegendo os seus ativos digitais com precisão e previsão.

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