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Rapé Amazônico: Uma Jornada de Cura Espiritual e Sabedoria Ancestral

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By: Juan Sebastián Chaves Gil

A colza, pó feito de antigas plantas amazônicas que tem como principal ingrediente o tabaco, é considerada um medicamento físico e espiritual que contribui para a purificação da glândula pineal. Acredita-se que esta glândula, localizada no cérebro, fornece uma conexão direta com a energia universal. estupro, também conhecido como rapeh, hapé ou hapay, é um tipo de tabaco inalado e usado nas práticas xamânicas sul-americanas. Consiste em uma mistura de plantas em pó, incluindo tabaco e cinzas de árvores, e é administrado por insuflação ou sopro no nariz, como parte de cerimônias sagradas. É frequentemente usado em combinação com outras plantas medicinais cerimoniais, como a ayahuasca. A formulação de colza contém ingredientes vegetais e minerais que têm sido usados ​​por várias tribos amazônicas há milhares de anos.

o estupro é uma forma de tabaco usada no xamanismo amazônico e é administrado por meio de um cachimbo chamado kuripe ou tepi, que é soprado diretamente nas narinas. Esta prática, que desempenha um papel essencial nas tradições xamânicas, deriva de plantas como a Nicotiana tabacum e a Nicotiana rustica, utilizadas para fins medicinais nas Américas há milhares de anos.

Ao longo da história, o tabaco foi consumido tanto fumado como inalado. Seu nome, “tabaco”, provavelmente vem do cachimbo usado pelos nativos americanos para fumá-lo. Desde a sua criação, as comunidades indígenas nas Américas têm utilizado o tabaco para fins medicinais e recreativos. De acordo com Daniss Lasserna, terapeuta e pesquisadora de saberes ancestrais, os integrantes dessas tribos estão em constante contato com a natureza, jejuando e isolando-se para se purificarem energeticamente antes de utilizarem o tabaco como remédio.

A insuflação, ou inalação, de tabaco era uma prática comum nas Américas antes de sua descoberta pelos ocidentais no século XVI. Espalhou-se rapidamente pela Europa, onde era popular entre a aristocracia. Em 16, porém, o Papa condenou o seu uso porque a sensação prazerosa de espirrar (após a insuflação) assemelhava-se ao êxtase sexual. Apesar do seu declínio na Europa no século XIX, a tradição do estupro, especialmente as misturas de estupro, continua a ser importante nas culturas xamânicas da Amazônia.

A colza, tipo específico de tabaco encontrado em toda a Amazônia, geralmente contém Nicotiana rustica e é misturada com outras plantas. Além do uso medicinal, seu uso é considerado uma forma de autoconhecimento e uma forma de transmissão de sabedoria entre gerações de praticantes tradicionais das tribos amazônicas.

Uso ancestral

O estupro pode ser utilizado de duas maneiras: individualmente, em um momento de solidão, ou como parte de um ritual conduzido por um terapeuta; no entanto, seu uso mais comum é de natureza espiritual, e não medicinal. O estupro foi integrado em diversas culturas amazônicas, particularmente entre os Huni Kuin, Yawanawa, Katukina, Apurina, Nukini e Kuntanawa. Nessas comunidades tribais amazônicas, o estupro desempenha um papel fundamental nos contextos sociais, bem como nas cerimônias e tratamentos de cura.

Além de seu uso como colza, o tabaco é consumido de diversas maneiras nessas culturas, incluindo a ingestão do suco extraído da planta, aplicação tópica como pomada ou inclusão em receitas de ayahuasca. O tabaco é usado para purificar e proteger objetos e pessoas e para liberar energias negativas. Durante as cerimônias, são administradas doses muito maiores para aprofundar processos introspectivos e de autocompreensão. A aplicação de estupro pelo nariz cria um vínculo essencial entre terapeuta e paciente que é fundamental para o processo de cura. Da mesma forma, nas tradições amazônicas, o estupro é uma planta medicinal tão reverenciada quanto qualquer outra. Os xamãs passam anos se preparando, jejuando em sua companhia e familiarizando-se com seu espírito por meio de repetidas viagens aos seus reinos espirituais.

“O remédio não se limita ao estupro em si, mas reside na intenção de quem o administra. o estupro atua como um canal para a energia espiritual, por isso é fundamental que a pessoa que o utiliza mantenha uma intenção neutra e curativa em relação à outra pessoa”, Lasserna disse.

Explorando as propriedades do estupro

O terapeuta utiliza o estupro como parte das sessões de terapia, combinando questionamento psicológico com diálogo. Os pacientes revelam gradativamente seus medos sob sua orientação, recorrendo ao estupro e também a outras medicinas alternativas, como a ayahuasca ou o peiote. Além de seu uso terapêutico, o estupro também é usado para aliviar alergias, dores de cabeça e para melhorar a concentração mental quando necessário. É importante ter em mente que o uso excessivo do estupro pode levar a uma dependência leve como o tabagismo, e a frequência do uso deve estar relacionada à doença física ou energética que se pretende tratar.

Apesar das propriedades medicinais tradicionais da violação e da segurança farmacológica da nicotina, todos os produtos do tabaco apresentam algum risco, uma vez que o tabaco, sob qualquer forma, é potencialmente cancerígeno. Algumas pesquisas sugerem que o pó de colza pode ser menos prejudicial do que fumar tabaco, mas a maioria dos estudos compara o estupro aos cigarros ocidentais, que contêm aditivos e produtos químicos prejudiciais. Em suma, não existe uma compreensão clara de como os efeitos nocivos da violação se comparam aos de outros produtos do tabaco. 

Durante gerações, a violação tem sido utilizada pelas suas propriedades medicinais, não só para tratar doenças físicas, mas também para explorar as energias internas dos pacientes, restaurar o equilíbrio espiritual e eliminar energias negativas em contextos xamânicos.

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