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Diraq dá um salto quântico com descoberta inovadora, operando processadores de computação quântica em temperaturas 20 vezes mais altas – por dentro da tecnologia quântica

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A empresa quântica Diraq publica novos resultados na natureza sobre processadores quânticos trabalhando em temperaturas mais altas.

By Kenna Hughes-Castleberry postado em 27 de março de 2024

Engenheiros da Diraq, uma pioneiro no desenvolvimento de processadores quânticos utilizando a tecnologia de pontos quânticos de silício, avançaram ao permitir que computadores quânticos operem em temperaturas significativamente mais altas. Este avanço, detalhado em um estudo revisado por pares publicado em Natureza, marca um passo fundamental para a criação de sistemas de computação quântica mais potentes, econômicos e energeticamente eficientes. A pesquisa destaca o sucesso da equipe Diraq em manter a estabilidade e alta precisão em processadores quânticos baseados em spin em temperaturas 20 vezes mais altas do que anteriormente alcançáveis, abordando um grande desafio na computação quântica: a necessidade de temperaturas ultrabaixas para a operação de qubit.

“Esta é uma pesquisa interessante de Diraq e um marco importante para o campo da computação quântica baseada em spin. Isso significa que o hardware da Diraq atingiu um padrão onde agora é possível executar técnicas complexas de correção de erros. Este é um passo necessário para a computação quântica tolerante a falhas e ajudará a definir o caminho para computadores quânticos úteis baseados em spin”, disse Steve Brierley, CEO da Rua do Rio, uma empresa de engenharia quântica

Sabe-se que os dispositivos eletrônicos tradicionais baseados em silício geram calor, o que representa uma limitação, pois as tecnologias de computação quântica exigem resfriamento próximo ao zero absoluto para funcionar de maneira eficaz. As novas descobertas de Diraq demonstrar computação quântica baseada em spin de alta fidelidade em temperaturas acima de um Kelvin, tornando-a compatível com a faixa de operação térmica da eletrônica convencional. Essa compatibilidade abre caminho para a execução de rotinas complexas de correção de erros, essenciais para a computação quântica tolerante a falhas, de acordo com Jonathan Huang, principal autor do estudo e pesquisador associado da Diraq.

A abordagem inovadora da Diraq, envolvendo spins no silício, diferencia-a dos concorrentes e reduz a necessidade de arrefecimento extensivo, reduzindo assim os custos e a complexidade dos sistemas de computação quântica. O professor Andrew Dzurak, CEO e fundador da Diraq, enfatizou a importância dos “qubits quentes” em permitir cálculos muito além da capacidade dos supercomputadores atuais, oferecendo análises mais rápidas e precisas, ao mesmo tempo que conserva energia e reduz custos.

A visão da empresa se estende a se tornar um fornecedor de computação quântica ponta a ponta, integrando os pontos fortes dos fabricantes de chips, computação em nuvem e fornecedores de algoritmos de software. Ao aproveitar os investimentos existentes na indústria de semicondutores e utilizar transistores modificados, a Diraq pretende escada e integrar a computação quântica em vários setores, incluindo farmacêutico, ciência de materiais, finanças e gestão de energia. Este salto tecnológico, facilitado pela investigação de Diraq, prepara o terreno para a computação quântica revolucionar as indústrias, resolvendo problemas de importância global, explorando um mercado projetado para gerar receitas anuais significativas até 2035.

Kenna Hughes-Castleberry é editora-chefe da Inside Quantum Technology e comunicadora científica da JILA (uma parceria entre a University of Colorado Boulder e o NIST). Suas áreas de escrita incluem tecnologia profunda, computação quântica e IA. Seu trabalho foi apresentado na National Geographic, Scientific American, Discover Magazine, New Scientist, Ars Technica e muito mais.

Categorias:
fotônica, Computação quântica

Tags:
Diraque, processadores quânticos

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