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Ampliando os Mercados Voluntários de Carbono: Um Manual para Ação Corporativa.

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Hoje é quarta-feira, 27 de setembro de 2023.

Outro excelente white paper, do World Economic Forum em colaboração com a Bain & Company, lançado em 13 de setembro de 2023. Inclui 10 casos: Indigo AG, Swiss Re, American Express Global Business Travel, Salesforce (2 casos), Heineken, SAP, Ørsted, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria e Iberdrola.

“O mercado voluntário de carbono (VCM), estimado em US$ 1,3 bilhões em 2022, poderá crescer para mais de US$ 50 bilhões até 2030 se as empresas começarem a investir de forma mais estratégica”.

“Os mercados de carbono não são novos – na verdade, existem há mais de 20 anos – mas continuam longe de estar maduros. Mesmo que a infra-estrutura do mercado continue a evoluir, o VCM representa uma alavanca importante para ajudar a acelerar a ação climática de alto impacto, proteger a natureza e impulsionar a transição energética net zero. O crescimento do mercado nos últimos anos atraiu o escrutínio e levantou preocupações importantes sobre o potencial abuso do VCM para greenwashing. Isto, e a ambiguidade inerente a qualquer mercado emergente, limitou ainda mais a adoção corporativa do VCM. Se a participação puder ser expandida para um grupo mais amplo de líderes corporativos globais, o VCM poderá tornar-se uma ferramenta valiosa e imediata para o financiamento climático.”

O VCM em 2024 e além. Uma nova narrativa. Estratégia, não filantropia. Esforços pragmáticos. Divulgações transparentes. Gestão de riscos. Convergência para um mercado global. Esses são os tópicos iniciais do trabalho.

Há também um manual bem objetivo “Como as empresas podem navegar nos mercados de carbono”, com quatro linhas de ação:

(1) Definir o papel dos créditos de carbono, complementar. E manter o foco na redução direta de emissões, com metas científicas, considerando as restrições tecnológicas, financeiras e outras à própria descarbonização.

(2) Criar valor e reconhecimento, resultados tangíveis. E comunicar extensivamente para melhorar a gestão de riscos prospectiva, a construção da marca e o envolvimento das equipes.

(3) Criar um portfólio de créditos de carbono de alta qualidade e impacto. Inicialmente créditos contra o desmatamento. Com o tempo, créditos de remoções permanentes.

e (4) Orquestrar os esforços, integrar os créditos de carbono na estratégia maior da empresa, ligada aos esforços mais amplos de descarbonização e de sustentabilidade.

“As empresas que ainda não elaboraram uma estratégia climática abrangente devem fazê-lo. A sociedade civil, os reguladores e outros intervenientes no mercado devem reconhecer coletivamente que o mercado necessita de melhorias, aprendizado e esforços para facilitar uma ação climática de elevada integridade, sem desviar atenção da prioridade central, que é a descarbonização das cadeias de valor.”

Clique na imagem abaixo para o trabalho.

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www.carboncreditmarkets.com

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