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IEA: US$ 1,7 trilhão em 2023 para investimentos em energia limpa

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Novo relatório divulgado nesta semana pela International Energy Agency (IEA).

Segundo Fatih Birol da IEA, “A energia limpa cresce rapidamente – mais rápido do que muitas pessoas imaginam. Isso fica claro nas tendências de investimento, onde as tecnologias limpas estão se afastando dos combustíveis fósseis. Para cada dólar investido em combustíveis fósseis, cerca de 1,7 dólar está indo para energia limpa. Cinco anos atrás, essa proporção era de um para um. Um exemplo brilhante é o investimento em energia solar, que deve ultrapassar pela primeira vez a quantidade de investimento na produção de petróleo”.

Os consumidores também estão mudando para produtos mais sustentáveis. E o apoio político também vem ajudando, como por exemplo a US Inflation Reduction Act, o EU Green Deal e iniciativas no Japão, na China e em outros lugares.

Destaque para os investimentos em energia solar na China e na Índia e em renováveis ​​em partes do Oriente Médio e Brasil, com uma curva ascendente constante.

A China adicionou mais de 100 GW de capacidade solar fotovoltaica, quase 70% a mais do que em 2021. Europa, Índia e Brasil, cresceram 40% ou mais, apesar da inflação e dos problemas da cadeia de suprimentos.

A capacidade global para biocombustíveis aumentou 7%, o maior aumento anual em mais de uma década. As biorrefinarias para diesel renovável liderou o crescimento, enquanto a capacidade de bioetanol teve aumentos notáveis ​​no Brasil, Indonésia, Índia e China.

Os gastos da indústria de petróleo e gás na captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e hidrogênio também estão crescendo.

O Canadá e a Austrália lideraram o desenvolvimento do lítio, mas as atividades também estão crescendo na África e no Brasil.

A IEA foi criada em 1974 para coordenar uma resposta global à crise do petróleo de então. Com o tempo, expandiu seu espectro para questões das fontes renováveis, eficiência energética, tecnologias de energia limpa, sistemas e mercados de eletricidade, acesso à energia, gerenciamento da demanda e muito mais. Desde 2015 abriu suas portas para os principais países emergentes. Veja aqui os países membros plenos (31), aspirantes (4) e associados (11, incluindo Brasil, China, Índia e Indonésia).

Clique aqui para ler o press release. E na imagem abaixo para explorar este novo relatório de 181 páginas.


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